Associação diz que comércio não aguenta permanecer na quarentena até o dia 22

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 8 de abril de 2020 às 11:30
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:35
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Presidente da associação pede postergação de ICMS, ISS e o IPTU, por no mínimo 90 dias e outras medidas

Rua de São Paulo com o comércio fechado e sem pessoas nas calçadas

Os comerciantes da capital paulista não terão como aguentar a prorrogação da quarentena no Estado até 22 de abril sem algum tipo de contrapartida do governo e da prefeitura, afirmou a Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A entidade diz que pode entender a decisão do Estado no intuito de proteger as pessoas do coronavírus. Porém, governo e prefeitura não estão oferecendo nenhuma contrapartida. 

“Não tem como levar isto até o dia 22 sem que se postergue o ICMS, o Imposto Sobre Serviços (ISS) e o Imposto Territorial Urbano (IPTU) por no mínimo 90 dias”, disse Alfredo Cotait, presidente da ACSP.

Segundo Cotait, os governos precisam de um plano para quando o período de quarentena acabar. 

“Tem de haver um plano de saída. É preciso que o governo apresente as medidas para que os empresários possam se planejar para quando a quarentena acabar”, afirmou.

O presidente da entidade pede flexibilização na ordem de fechamento do comércio e dos serviços para alguns setores, o que poderia ser adotado em cidades menores, com até 5 ou 10 mil habitantes, sugere. 

“No comércio de rua da cidade de São Paulo, tomando todas as medidas de saúde necessárias, também seria possível essa flexibilização”, avaliou.


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