Boa notícia: governo estuda manter auxílio emergencial até março de 2021

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 9 de agosto de 2020 às 16:02
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:05
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A ideia é que o benefício, atualmente em R$ 600, seja reduzido para um valor entre R$ 200 e R$ 300

​A ala política do governo estuda prorrogar o auxílio emergencial até março de 2021.

A ideia é que o benefício, atualmente em R$ 600, seja reduzido para um valor entre R$ 200 e R$ 300.

A medida, no entanto, é vista com ressalvas pelo Ministério da Economia e precisa ser votada pelo Congresso.

O pagamento do auxílio emergencial está garantido até agosto, e o governo avalia eventuais consequências políticas na popularidade do presidente Jair Bolsonaro caso ele seja extinto.

Sem a clareza sobre a duração da pandemia, estudos para definir a extensão do auxílio já estão em curso.

Renda Brasil: atraso é o motivo​

A prorrogação do auxílio emergencial seria uma forma de compensar o atraso no Renda Brasil, o grande programa social do governo Bolsonaro.

O governo não deve concluir os projetos e adequações no programa tão rapidamente quanto gostaria. O programa Renda Brasil deve unificar o Bolsa Família, o abono salarial, o salário-família e o seguro defeso.

A ideia é criar uma marca social para Bolsonaro porque o Bolsa Família é uma herança do PT.

A redução do valor do auxílio emergencial depende da aprovação do Congresso, já que o valor de R$ 600 está previsto em lei.

Além disso, o decreto que definiu o estado de calamidade precisaria ser renovado. A norma vence em dezembro e seria necessária uma nova votação na Câmara dos Deputados e Senado Federal.


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