compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Trata-se da erva baleeira, também conhecida como maria-milagrosa, encontrada na vegetação de restinga
Uma pesquisadora do Paraná descobriu que uma planta típica do litoral brasileiro pode ser a base para uma pomada capaz de acelerar a cicatrização em diabéticos.
Trata-se da erva baleeira, também conhecida como maria-milagrosa, encontrada na vegetação de restinga, perto das praias.
A pesquisa foi conduzida pela mestranda em Biotecnologia Industrial, Jéssica Kelly Pereira Martim, da Universidade Positivo de Curitiba (PR).
Ela teve o apoio de quatro professores e alunos de iniciação científica, além das equipes dos laboratórios da instituição.
Segundo a bióloga, a descoberta pode ser uma alternativa importante para evitar o agravamento de lesões dos diabéticos.
E dessa forma, reduzir amputações, que têm a diabetes como causa número um.
“Os diabéticos apresentam dificuldade de cicatrização por inibição da vascularização e baixa expressão de fatores de crescimento.
“A pomada trouxe como benefício uma melhora na eficácia e qualidade de cicatrização.
“Como a planta é conhecida por apresentar um fator anti-inflamatório bom, acredita-se que os compostos presentes nela estejam envolvidos no processo de cicatrização de forma eficiente”.
A descoberta atende um público crescente no país e no mundo. Estima-se que 6,9% da população brasileira conviva com o problema – cerca de 13 milhões de pessoas.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a ocorrência da enfermidade avançou 62% no país na última década, especialmente devido ao envelhecimento da população, maus hábitos alimentares e falta de atividade física.
Segundo a professora do Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo, Thaís Andrade Costa Casagrande, uma das responsáveis por orientar a respeito da metodologia e acompanhar o desenvolvimento da pesquisa, o produto já está sendo patenteado.