Diversificação e baixo risco atraem investidor para Fundos de Investimento

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  • Publicado em 22 de abril de 2019 às 22:33
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:31
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Gestão profissional dos fundos possibilita a seleção adequada de ativos

Julia Colli da RP Capital

O mercado de Fundos de Investimento vem crescendo de forma significativa no Brasil. As expectativas positivas em relação à reforma da Previdência somadas aos juros baixos e inflação sob controle criam um ambiente que tem atraído o investidor para este tipo de aplicação.

Segundo relatório da XP Investimentos, no fechamento de março de 2019, a indústria de Fundos atingiu o patamar dos R$ 4,50 trilhões em ativos sob gestão. O montante representa um crescimento acumulado de 7,1% em 2019.

“Investir em Fundos de forma estratégica traz vantagens como a diversificação e a diminuição de riscos para o investidor”, confirma a assessora de investimentos e especialista em Fundos, Julia Colli, sócia da RP Capital, que está entre os 20 maiores escritório associados à XP Investimentos.

Julia Coli explica que esse tipo de aplicação reúne recursos de vários investidores (cotistas) com o objetivo de buscar ganhos financeiros através de uma variada carteira de ativos, em diferentes mercados, que é gerida por um profissional especializado. “A maioria das vezes essa estrutura gera resultados que o investidor, dificilmente, conseguiria de forma individual”, informa Colli.

A carteira de Fundos pode englobar Fundos de Renda Fixa,  Fundos de Ações e Fundos Cambiais, entre outros. Quanto mais diversificada carteira, menor é o risco, destaca Julia Colli. Na plataforma da XP investimentos estão disponíveis mais de 400 fundos. “Para entender qual atende melhor cada investidor, é imprescindível o auxílio de um assessor de investimentos. Um mesmo fundo pode ser muito bom para um cliente e nem tanto para outro”, afirma Colli.

A assessora de investimentos explica que não existe receita de bolo quando o assunto é Fundos. “É preciso avaliar o contexto de vida de cada investidor, seu patrimônio, sua tolerância ao risco, objetivo de rentabilidade e outros fatores na composição de uma carteira ideal para cada pessoa”, orienta Julia Colli.

Conheça as principais classes de Fundos

Julia Colli da RP Capital explica que os Fundos de Investimentos são classificados pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários em quatro grandes classes: Renda Fixa, Cambial, Multimercado e Ações. Saiba mais detalhes:

Os fundos de Renda Fixa são os mais conhecidos pelos investidores, pois fazem parte da maioria das carteiras independente do cliente ser conservador, agressivo ou moderado. Esse tipo de fundo aplica em ativos relacionados à variação da taxa de juros e/ou índice de preços, como por exemplo títulos públicos.

Na classe de fundos Multimercados, o gestor tem a liberdade para aplicar em diversos ativos, como títulos pré e pós-fixados, atrelados à inflação, cambio, ações,  entre outros. Esse tipo de fundo costuma ser muito usado por investidores moderados que buscam um ganho superior ao da renda fixa.

Já os fundos de Ações são voltados para um perfil mais agressivo, devido à alta volatilidade. Eles aplicam no mínimo 67% do patrimônio liquido em ações, recibos de ações ou fundos de índice. 

O fundo Cambial compra ativos atrelados à variação cambial, com o objetivo de acompanhar a variação de uma moeda.