Em Rifaina, peixes ficam à superfície com redução do número de embarcações

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de maio de 2020 às 14:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:45
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Em dois meses, a cidade deixou de receber 40 mil turistas por causa da pandemia da Covid-19

​A formação de cardumes na Represa Jaguara, do Rio Grande, surpreendeu moradores de Rifaina (SP) no último fim de semana.

Um vídeo gravado por telefone celular mostra peixes nadando próximos à superfície, imagem incomum para os tempos anteriores à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a bióloga Taís Zimak Figueiredo, a redução de barcos na região não só deixa as águas mais calmas como também mais limpas para as espécies da região. 

Entre elas estão piaparas, cascudos, dourados e mandis, além de carpas e corvinas.

“Diminuiu a movimentação das águas acaba que os sedimentos dissolvidos na água se decantam. Você tem uma água mais tranquila, mais calma e mais limpa”. 

“Os peixes se sentem mais à vontade, mais livres para virem até a superfície à procura de alimento. Como tem uma água mais clara fica mais fácil a observação”, diz.

Uma das cidades turísticas mais conhecidas da região, em condições normais Rifaina recebe em média cinco mil visitantes por final de semana atraídos pela praia artificial e pelos ranchos às margens do Rio Grande.

Segundo a Prefeitura, em dois meses o município deixou de receber entre 30 e 40 mil turistas por conta da pandemia do novo coronavírus. 

O acesso das lanchas à represa foi proibido no final de abril.

Sem nenhum caso confirmado de Covid-19, a cidade estuda flexibilizar a quarentena e reabrir o comércio a partir de 1º de junho, após fim de decreto estadual.

O francano Cleber Turquetti esteve em Rifaina e da ponte de travevia para o Estado de Minas Gerais observou um grande cardume de grandes peixes, aproveitando para fazer um vídeo, ainda que do alto.

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