Especialistas recomendam cuidados no consumo de chocolate para crianças

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às 07:48
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:24
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Não é recomendável a ingestão do doces, como chocolates, em crianças menores de dois anos

Quem não gosta de comer chocolate? As crianças que adoram doces são uma das principais consumidoras da guloseima. Cada ano que passa, novos formatos, cores e sabores são criados, o que desperta ainda mais a atração.

Mas a tentação em devorar deve ser contida. Os pais devem ser responsáveis por controlar a vontade dos pequenos para evitar complicações de saúde futuras.

A relações públicas Daniella Zerbinatti diz que não proíbe os filhos, mas controla a quantidade. “Eu supervisiono. A noite dizem que não é bom comer chocolate, então a gente supervisiona um pouco para não exagerar”, afirma.

Não é recomendável a ingestão do doce para crianças menores de dois anos. A partir dessa idade, a porção recomendada é de 55 kcal por dia. A filha de Daniella, Maria Clara Zerbinatti, afirma que gosta muito de chocolate. “Eu não como todos os dias porque a mamãe não deixa. Se eu pudesse comia todos os dias”, conta.

De acordo com a nutricionista Maíra Branco Rodrigues, o segredo é a moderação. “O chocolate é rico em calorias e gorduras saturadas, e se consumido em grande quantidade, pode elevar os níveis de colesterol e, consequentemente, aumentar o risco de doenças cardiovasculares e ganho de peso”, explica.

Apesar de as crianças preferirem o chocolate ao leite por ser mais doce, o chocolate amargo é o ideal para o consumo. Os benefícios nutricionais estão ligados ao teor do cacau. Em seguida, dê preferência ao meio amargo. Já o chocolate branco não é recomendado por não conter cacau. Fuja dos chocolates recheados que contém maior quantidade de açúcares e gorduras.

Para a nutricionista Lenycia Neri, é preciso respeitar os horários das refeições e a qualidade da alimentação.

“Oferecer alimentos com menor teor de gordura, restringir outros doces e aumentar a oferta de frutas e hortaliças ajudam a equilibrar a alimentação. Quando existem exageros na ingestão de qualquer alimento, os demais grupos alimentares que devem ser consumidos são esquecidos”, finaliza.


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