Governo deve ter cautela para reajustar tarifa do transporte público coletivo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de julho de 2018 às 22:49
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:54
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Em Ribeirão Preto, decisão judicial fez prefeitura rever tarifa e voltar ao valor antigo, de R$ 3,95

O sonho da Empresa São José de aumentar o valor da tarifa para mais de R$ 6 é, sem dúvida, impossível. Além da determinação do prefeito Gilson de Souza (DEM) do congelamento da tarifa até agosto, a Justiça também demonstra não estar alinhada a aumentos abusivos.

Em Franca, o valor da passagem é de R$ 4,10, uma das mais altas de todo o país, inclusive entre as capitais. A previsão é que a Prefeitura aprove o reajuste para R$ 4,40 para manter, segundo a empresa, o “equilíbrio financeiro do contrato” e não correr o risco de ver o serviço suspenso.

Em Ribeirão Preto, a tarifa é de R$ 3,95. O prefeito da cidade, Duarte Nogueira (PSDB), autorizou o reajuste para R$ 4,20, mas a Justiça acatou mandado de segurança impetrado pelo partido REDE, do vereador Marcos Papa, e impediu a prática do novo valor, mantendo a tarifa em R$ 3,95.

Naquela cidade, além da ação do vereador e seu partido, pesou a mobilização popular, pessoalmente e via redes sociais, contra o reajuste. Em Franca, os valores praticados geram muito descontentamento pela baixa qualidade dos serviços prestados, com atrasos nos horários, “matadas” de corridas, veículos sujos, ausência de motoristas, etc.


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