Mais de 70% das crianças brasileiras tem o próprio celular antes dos 10 anos

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  • Publicado em 18 de junho de 2020 às 23:24
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:52
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Apesar do grande acesso, poucos pais sabem as senhas dos filhos e monitoram suas atividades online

​73% das crianças brasileiras ganham seu próprio smartphone ou tablet antes dos 10 anos de idade. A informação foi revelada pelo estudo Crianças Digitais, realizado pela empresa de cibersegurança Kaspersky e pela consultoria de pesquisa CORPA.

E além do uso disseminado da tecnologia pelas crianças brasileiros, a pesquisa ainda mostrou que os pais ainda são descuidados em alguns aspectos. 

Pais do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru foram entrevistados, e os brasileiros são os que menos sabem as senhas dos perfis de seus filhos nas redes sociais . 

Apenas 26% dos brasileiros entrevistados têm essa informação – no balanço geral, 35% dos pais latino-americanos sabem as senhas dos filhos. 

Os mexicanos são os mais preocupados, com 44% dos pais detendo a informação.

Além disso, metade dos pais entrevistados em toda a América Latina afirmam que os filhos possuem pelo menos um perfil em redes sociais, mas 15% deles admitem ignorar completamente o que os pequenos publicam. 

Dos 50% das crianças que possuem contas em redes sociais , 40% criaram e acessaram sem a supervisão dos pais. Os outros 10% tem os perfis criados e gerenciados pelos adultos.

Crianças e tecnologia

Para Carolina Mojica, gerente comercial de varejo da Kaspersky, o acompanhamento das crianças em suas atividades online é essencial. 

“Se as redes já fazem parte de suas vidas, é importante supervisionar o que publicam e explicar por que é responsabilidade dos pais fazer isso. Até os adolescentes podem não ter total compreensão sobre o impacto a longo prazo de suas postagens ou podem não entender que a internet nunca esquece nada”, diz.

“Portanto, é importante ensiná-los a ter bons hábitos online. Desde cedo, converse com eles sobre as ameaças online para que aprendam a reconhecê-las e evitá-las, criando assim uma base de confiança e diálogo”, aconselha a especialista.

*IG


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