​Mergulhadores dizem que pesca na represa Jaguara é feita dentro da legislação

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de maio de 2020 às 16:12
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:41
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Líder do grupo diz que tudo o que fazem é absolutamente legal e ainda ajudam pessoas da comunidade

Franca possui um grupo de mergulhadores que realiza nos rios da região a pesca subaquática. 

Esses profissionais são habilitados pela lei e podem fazer a captura de peixes dentro do que normatiza a legislação vigente. 

Marcelo Anésio de Oliveira, que integra o Universo Sub, explicou que, além da pesca aquática, os integrantes do grupo realizam limpeza das águas, pois o que existe de sujeira é algo incomum. 

Líder de um grupo, ele detalhou que tem seu trabalho profissional, mas exerce a pesca subaquática como diletante amador. 

Ele considera a pesca um esporte, onde o mergulhador vai ao fundo do rio ou represa em busca do peixe, seja qual for o tamanho. Na região esse tipo de ação não é proibido.

Segundo Marcelo, para a pesca subaquática na região são necessárias as licenças MPA e IEF, permitindo ao pescador a captura de até 10 quilos de peixes e um exemplar extra.

Ele refuta as informações de que os mergulhadores estão acabando com espécies raras ou com as matrizes. “Não acabamos com as matrizes, pois respeitamos a lei e temos um grupo consciente”, ressaltou.

O mergulhador afirmou ao Jornal da Franca que o tucunaré e a tilápia não são peixes da bacia do rio Paraná e a sua pesca é livre seja qual for o tamanho. 

O que existe em Rifaina são pescadores que fazem arrastões e acabam deixando suas redes nas águas, prejudicando peixes e poluindo as águas. 

TRABALHO SOCIAL 

Os mergulhadores de Franca que fazem a pesca subaquática também desenvolvem ações sociais como a limpeza das águas – inúmeras vezes foram retirados das águas da represa de Jaguara pneus, garrafas, redes, e variados tipos de poluentes. 

Essa ação sempre tem respaldo do poder público. 

Segundo Marcello, redes no fundo da represa trazem um risco para a biodiversidade, além de poluir a represa sem respeitar o tamanho dos peixes como Dourado, Traíra e outros que são da bacia do rio Paraná.

Além disso, semanalmente – em Franca – o grupo distribui em torno de 200 a 250 marmitas para pessoas carentes, como forma de combater a forme dessas pessoas.


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