​Moradores de Rifaina estão preocupados com invasão de turistas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de março de 2020 às 14:10
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:32
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Cidade está recebendo pessoas de várias regiões do país e risco de contágio é muito grande

Moradores de Rifaina estão preocupados com a “invasão” de turistas no Município.

Isso porque, no momento em que as comunidades estão adotando cautelas para prevenção do Covid 19, diversas famílias estão ocupando pousadas, hotéis, ranchos e condomínios como se nada tivesse ocorrendo no país.

Mauricio Teodoro, comerciante e morador no município, afirmou em redes sociais que a Prefeitura lacrou a prainha, rampas, as lanchonetes, e a grande maioria dos moradores de Rifaina está fazendo a sua parte.

Ele citou que ao ir num dos supermercados da cidade, ficou um tanto abismado com o volume de pessoas fazendo compras e carros parados próximo.

Além disso, o número de lanchas e jets skis trafegando nas águas da represa é algo impressionante. 

Os mais afortunados estão fazendo da cidade uma espécie de “colônia de férias”. 

Os moradores não podem aproveitar a orla da cidade, por determinação da Prefeitura, enquanto os turistas se divertem na represa, já que os ranchos ficam em suas margens.

Além disso, a maioria dos ranchos possui rampas, cujos ocupantes passeiam tranquilamente pelas ruas e, em muitos momentos, enchem os comércios de primeira necessidade. 

Uma das preocupações dos moradores é a possível contaminação pelo coronavírus, já que as notícias são de que grande parte dos casos ocorre por importação de outros centros.

Segundo os moradores, não é desta forma que a situação do coronavírus possa ter o devido controle no Município. 

As autoridades deveriam, segundo essas pessoas, verificar o que ocorre para que os próprios moradores não sejam penalizados.

Tanto Teodoro quanto outros habitantes não julgam escolher Rifaina para o refúgio nesse momento de pandemia, mas que analisasse a situação do risco de transmissão. 

O desabafo é mais uma forma de conscientização e respeito as comunidades mais distantes dos grandes centros.


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