compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
A Polícia Federal deflagrou a 3ª Fase da Operação Rota BR 090, denominada de “Zig-Zag”, em Minas Gerais.
Nesta fase, denominada Zig-Zag, o objetivo é desarticular uma organização criminosa, formada por servidores e empresários, que conduzem recursos públicos destinados a obras de manutenção rodoviária no Estado de Minas Gerais para regiões onde o esquema de corrupção encontra-se estabelecido e institucionalizado.
Os trabalhos são realizados em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF).
A fase “Zig-zag” consiste no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão, bloqueio de bens de 10 pessoas físicas e jurídicas, impedimento das empresas envolvidas contratarem com órgãos públicos e afastamento cautelar de quatro servidores do DNIT/MG.
O trabalho conta com a participação de 65 policiais federais e 8 auditores da CGU, nos municípios de Cássia/MG, Belo Horizonte/MG, Prata/MG, Teófilo Otoni/MG, Pará de Minas/MG, Uberlândia/MG, Vespasiano/MG e Governador Valadares/MG e em Brasília/DF.
Investigações realizadas pela PF, em parceria com a CGU, apuraram indícios de fraude ao caráter competitivo de processos licitatórios.
Também foi investigado o recebimento de vantagens indevidas, bem como superfaturamento de contratos em unidades do DNIT em Minas Gerais, inclusive na Superintendência Regional.
O DNIT/MG, desde 2014, celebrou contratos com as empresas envolvidas no total de R$ 413 milhões.
Os investigados poderão responder por fraude ao caráter competitivo de procedimentos licitatórios e na execução dos contratos, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e organização criminosa.
Também pode sofrer as sanções previstas na lei nº 12.846/13 e na lei nº 8.666/93. As penas previstas para estes crimes, somadas, podem alcançar até 40 anos.